O blog do Centro de Equoterapia se propõe prestar uma contribuição de ordem educacional, saúde e social. Os beneficiários finais serão os praticantes que desfrutarão dos benefícios desse método fisioterápico, reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde e comprovado em sua prática.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
A ORIGEM DO MÉTODO EQUOTERAPIA
terça-feira, 20 de março de 2012
21 DE MARÇO DIA MUNDIA DA SÍNDROME DE DOWN
Dia Internacional da Síndrome de Down: Pessoas com deficiência intelectual representam apenas 15% das inclusões da Lei de Cotas
Brasil tem 300 mil pessoas com Síndrome de Down
Alteração genética foi determinada por Jérôme Lejeune em 1959.
Em meio século, expectativa de vida aumentou de 15 para 70 anos.
O Brasil tem 300 mil pessoas com a Síndrome de Down. As informações são do pediatra e geneticista Zan Mustacchi, chefe do Departamento de Genética do Hospital Estadual Infantil Darcy Vargas e responsável pelo tratamento de 20% da população com a síndrome no país. Em 1959, quando a caracterização genética foi descoberta por Jérôme Lejeune, a expectativa de vida da criança era de apenas 15 anos. Após o desenvolvimento de tratamentos adequados, atualmente, os deficientes intelectuais podem chegar a 70 anos.
Neste sábado (21) é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down, pois o dia 21 de março é grafado como 21/3, o que faria alusão à trissomia do cromossomo 21, que provoca, entre outras características, a hipotonia muscular generalizada, fenda da pálpebra mais estreita, cardiopatia e face achatada.
Esta caraterização física havia sido desenvolvida por John Lagdon Down, em 1866, mas sem explicação científica. “Foi o pesquisador Lejeune que propiciou a melhor evolução do tratamento há 50 anos. A ciência, no entanto, não foi o mais importante, mas o uso da informação sim. Ela ofereceu à medicina e aos pais a possibilidade de darem mais qualidade de vida aos filhos com a síndrome”, disse Mustacchi.
O pediatra e geneticista disse que a descoberta, em 1959, permitiu um salto no aumento da expectativa de vida dos pacientes. “Naquela época, a medicina acreditava que o indivíduo com essa deficiência intelectual pudesse viver entre 15 a 20 anos. Cinquenta anos depois, podemos dizer que o paciente pode viver perto da expectativa de vida média da população brasileira, que chega a 80 anos”, afirmou Mustacchi.
Acima da expectativa
O mineiroVitor José Campos, 44 anos, não teve o nome escolhido por sua mãe Zélia Botrel Campos Reis, quando nasceu com a Síndrome de Down. Por acreditarem que ele morreria em menos de uma semana, as enfermeiras da maternidade registraram e batizaram o bebê para que ele não morresse pagão. Ele é um dos exemplos de que novos tratamentos modificam a expectativa de vida do paciente.
“Minha mãe não sabia o que fazer, pois nem o nome do filho escolheu. Foi um choque para ela. Depois deste primeiro momento, os médicos diziam que ele viveria apenas sete anos, depois aumentaram para 14 anos e ainda concluíram que ele morreria aos 21 anos. Erraram todas as previsões”, disse a professora Rosângela Lázara Campos, 45 anos, irmã de Vitor.
A pedagoga Milena Castro Ramos, do Centro de Educação Especial Síndrome de Down (Ceesd), em Campinas, disse que as crianças com a síndrome precisam sair de suas casas e conviver em sociedade. “O programa de estímulo precisa ser feito desde os primeiros dias de vida até o terceiro ano. A inclusão escolar precisa ser realizada dos 3 aos 14 anos. Acima desta idade, ainda é necessário o acompanhamento multidisciplinar, com fisioterapeutas, fonoaudiólogos e atividades físicas”.
Amor de mãe
Hoje, aos 80 anos e acometida pelo Mal de Alzheimer, é dona Zélia, mãe de Vitor, que recebe todos os cuidados do filho. “Ela entregou sua vida para salvá-lo. Em 1970, ela saiu de Minas Gerais, seguiu para São Paulo e depois para Campinas (SP). Entre os 15 e 25 anos do filho, conseguiu que ele fosse alfabetizado. Foi uma vitória de minha mãe, que hoje tem a retribuição do carinho dedicado a ele. Vitor cuida da mãe como se ela fosse sua filha”, disse Rosângela.
“O esforço dos pais, sem sombra de dúvida, fez com que seus filhos vivessem mais tempo. Este crédito não é dos cientistas e nem da medicina. É todo dos pais. São eles a peça mais importante do tratamento da síndrome. São eles que quebram as barreiras do preconceito, da exclusão social e fazem seus filhos viverem com independência”, disse Mustacchi.
Cidadania, amor e futebol
Extrovertido, Vitor assiste a quatro telejornais diários, adora discutir sobre futebol e política. Eleitor desde os 18 anos, lembra de todos os candidatos em que votou e se orgulha de ter mantido contato, por carta, com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quando ainda era senador, para falar sobre a Síndrome de Down.
Torcedor fanático da Ponte Preta, Vitor lembrou da picardia de já ter entrado de graça no Estádio Moisés Lucarelli para assistir a um jogo da Macaca. “Disse que tinha prioridade para entrar por ter Síndrome de Down, mas foi só uma vez, pois eu gosto de comprar o ingresso dos jogos”, disse o torcedor alvinegro, apontando no jornal a oitava posição do time na classificação do Paulistão.
Rubiana Laís Correira, 17 anos, passou por todas as etapas de estímulo em seus desenvolvimento intelectual. “Ela apresenta evolução bastante grande, pois já é alfabetizada, gosta de dançar e tem uma desenvoltura motora e mental . São características típicas de quem se beneficiou com as técnicas mais modernas de tratamento e acompanhamento de quem tem a síndrome”, disse a pedagoga Milena.
Tímida, ela passou a adotar um jeito diferente para se comunicar com seu namorado, Rafael, 18 anos, que também é educando no Ceeds, em Campinas. “Eu escrevo uma mensagem de amor para ele na lousa da sala em que ele estuda. No outro dia, é ele quem deixa uma mensagem para mim”, disse a jovem, que não deixa de ter sonho de se casar.
Apaixonada por novelas, Maria Sofia Beatriz Celidório, 38 anos, aproveita o cenário da academia que frequenta para fazer exercícios e dançar e mostra que também é vaidosa. “As pessoas são legais comigo. O lugar também é bacana para dar uma paquerada.”
Sexualidade
Segundo Mustacchi, as chances de uma mulher com a Síndrome de Down gerar um filho com a mesma alteração genética é de 50%. Ainda de acordo com ele, pelo menos metade dos embriões com Downs não chega a nascer e terminam em abortos espontâneos. No Brasil, cerca de cinco mil crianças nascem com a síndrome a cada ano. Na América do Sul, um bebê com Down nasce entre 600 crianças nascidas vivas.
“Eles têm sexualidade como todos os jovens e adultos. Isso precisa ser conversado com eles, individualmente, apesar de toda dificuldade que o tema oferece, até mesmo em famílias comuns. Mas há de se ter cuidado. O que é comum ser questionado é sobre as chances de o bebê nascer deficiente ou quem irá ficar e cuidar da criança”.
segunda-feira, 12 de março de 2012
ESTUDO DE CASO
GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO.
CENTRO ESTADUAL THIAGO VIDAL MAGALHÃES PINHEIRO
PROJETO DE INFORMÁTICA ADAPTADA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS.
BOA VISTA-RR
2012
GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO.
CENTRO ESTADUAL THIAGO VIDAL MAGALHÃES PINHEIRO
PRÊMIO SOBRE EXPERIÊNCIAS EDUCACIONAIS INCLUSIVAS
O presente estudo destina-se à participação no Concurso II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas – a escola aprendendo com as diferença? Uma abordagem sobre a Psicopedagogia aplicada à Equoterapia, no programa educação/reeducação, no Centro Estadual de Equoterapia Thiago Vidal Magalhães Pinheiro.
BOA VISTA-RR
2012
SUMÁRIO
ÍNDICE
Sumário
SUMÁRIO 3
ÍNDICE 3
Significando a prática: Psicopedagogia na Equoterapia 6
Introdução 7
Metodologia 8
Resultados e Discussão 8
Conclusão 10
Referências 11
ESTUDO DE CASO
A praticante MJ trata-se de uma pessoa com diagnóstico fechado de DM (Doença Mental), mas que na minha concepção uso a sigla invertida MD (mente desafiadora). MJ pertence a uma família classe média alta do Rio de Janeiro, sempre acompanhada por profissionais da rede privada. Seus pais são aposentados e possuem familiares médicos radicados em Boa Vista-RR, o que os levou a empreenderem uma visita a esses familiares e que através destes, tiveram conhecimento dos trabalhos desenvolvidos no Centro Estadual de Equoterapia Thiago Vidal Magalhães Pinheiro e providenciaram junto neurologista, o encaminhamento para que MJ fosse atendida como praticante do método equoterápico no centro.
Por ocasião da anamnese, após o preenchimento do formulário e colhidos os dados necessários para uma análise do estágio cognitivo e estoque de conhecimentos prévios, bem como o resumo de sua vida pregressa, passei-lhe uma folha de papel em branco e uma caneta. Sugeri-lhe então, que escrevesse e/ou desenhasse o que quisesse no papel. MJ de posse do material escreveu com uma coordenação motora fina bem definida, o seu nome completo e na sequência o numeral 42. Em uma breve análise do conteúdo ali expresso perguntei-lhe a que se referia aquele numeral após o seu nome. MJ aproximou-se e falou em voz baixa que se tratava de sua idade, mas que não sabia escrever “anos”. Percebi, então, que aquele seria o estoque de conhecimentos gráficos, que até então dominava. E, partindo do princípio da tríade, de que só se aprende algo que nos interessa e somente nos interessamos pelo que nos dá prazer, ou seja, para despertar interesse ao aprendiz precisa-se de estímulo ou algo que tenha um significado real para o sujeito aprendente. Assim, partiu-se da tendência pedagógica que recomenda que se você apresentar a grafia de uma letra, por exemplo, a letra “A”, essa imagem não tem significado real para o aprendiz analfabeto. Então se procurou partir do todo para as partes.
Tomando a praticante MJ pelas mãos a conduzi ao picadeiro e apresentei um cavalo de andadura “trans pista”, considerando-se que a praticante tinha dificuldade com o controle de tronco e necessitava de bastantes estímulos verticais e horizontais globais, para conquistar esse controle. Por analogia fui informando à MJ que os anteriores do animal equivaleriam aos nossos braços e os posteriores às nossas pernas, a crina aos nossos cabelos e assim as demais partes corporais do animal teriam correspondência relativa aos humanos. E que este animal pertencia a uma espécie e que esta espécie se chamava CAVALO (equino), escrevendo essa palavra em letras garrafais na lousa existente no picadeiro. No picadeiro ficou a recomendação de que o itinerário deveria ser em zig zag, com o objetivo de ganho no fortalecimento de tônus e, consequentemente, equilíbrio de tronco.
Dando sequência à proposta psicopedagógica, na sessão seguinte a levei às baias da cavalaria, onde ficam vinte cinco cavalos e em cada porta das baias tem o nome atribuído a cada cavalo. Passei então, a trabalhar com esses nomes e outras palavras, estrategicamente escolhidas de fácil pronúncia e grafia descomplicada. Sempre partindo do todo para as partes, como primeiramente o nome e depois cada fonema e posteriormente, as letras contidas em cada palavra.
Os familiares de MJ observando o progresso vocabular escrito pela praticante em apreço, resolveram acompanhá-la na 5ª sessão, para observação do método aplicado na alfabetização da praticante. Seguindo a mesma corrente proposta, a conduzi juntamente com os familiares presentes até as baias, portando uma folha de papel vasado com um furo circular, com o objetivo de isolar cada letra do restante da palavra. Ocorreu que MJ nessa oportunidade, conseguiu ler os nomes de todos os cavalos escritos nas portas das baias e isoladamente identificar cada letra e, identificando se vogais ou consoantes.
Todos os registros dessas evoluções encontram-se no arquivo morto do centro, haja vista que a praticante não mais pertence ao quadro de praticantes ativos e a sua permanência no centro ocorreu no ano de 2005.
Significando a prática: Psicopedagogia na Equoterapia
Salão de Iniciação Científica
Psicopedagogo – Raimundo Alberto Gemaque de Oliveira
Centro Estadual de Equoterapia Thiago Vidal Magalhães Pinheiro
Resumo
Este trabalho trata da prática da Psicopedagogia no Centro Estadual de Equoterapia Thiago Vidal Magalhães Pinheiro no município de Boa Vista - RR, sobre a qual se fez um estudo de caso com dois praticantes, ambos com idade adulta, a fim de verificar a prática da Psicopedagogia na Equoterapia e suas implicações, na perspectiva destes praticantes. Os resultados revelaram que os objetivos da pesquisa foram atingidos, pois a prática vai desde orientar a família ao planejamento das sessões, e essa prática resultou em inúmeros benefícios para os praticantes, sua família e para a própria experiência do centro, como respostas positivas sobre os ganhos relevantes que puderam ser incorporados ao método equoterápico como um todo e realização pessoal do profissional.
Palavras chave: Psicopedagogia, equoterapia, praticantes e família.
Abstract
This paper deals with the practice of Psychology in the State Center for Therapeutic Riding Thiago Magalhães Vidal Pinheiro in Boa Vista - RR, upon which a case study done with two players, both with adults, to check the practice of Psychology in Hippotherapy and its implications from the perspective of practitioners. The results revealed that the research objectives were achieved, as the practice goes from family to guide the planning of sessions, and this practice resulted in numerous benefits for practitioners, their families and the experience of the center, as positive responses about the relevant gains that could be incorporated into equine therapyas a method throughout the professional and personal fulfillment.
Keywords: Psychology, equine therapy, and family practitioners.
Resumen
Este artículo trata sobre la práctica de la Psicología en el Centro Estatal de equitación terapéutica Thiago Magalhães Vidal Pinheiro en Boa Vista - RR, en la que un estudio de caso realizado con dos jugadores, tanto con los adultos, para comprobar la práctica de la Psicología en la hipoterapia y sus implicaciones desde la perspectiva de los profesionales. Los resultados revelaron que los objetivos de la investigación se han logrado, ya que la práctica va desde la familia para orientar la planificación de las sesiones, y esta práctica dio lugar a numerosos beneficios para los profesionales, sus familias y la experiencia del centro, ya que las respuestas positivas sobre los logros relevantes que podrían ser incorporados en la terapia equina como un método en toda la realización profesional y personal.
Palabras clave: Psicología, terapia con caballos, y los médicos de familia.
Introdução
Conforme a ANDE-BRASIL (2009), equoterapia é um método terapêutico e educacional, o qual, por meio de uma abordagem interdisciplinar, utiliza o cavalo para o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais.
O Centro Estadual de Equoterapia Thiago Vidal Magalhães Pinheiro possui uma equipe composta por profissionais de educação, saúde e equitação, em uma parceria formada entre a Secretaria de Estado da Educação – SECD e o Batalhão de Cavalaria da Polícia Militar de Roraima.
Ferrari (2009) fala que as principais atividades do Psicopedagogo:
Orientar a família e a equipe, dando assistência e suporte às mesmas;
Avaliar o praticante fazendo um levantamento de suas potencialidades e necessidades no contexto cognitivo;
Auxiliar no contato e aproximação do praticante com o cavalo;
Auxiliar no Planejamento da sessão;
Desenvolver capacidades de enfrentar novas situações e tolerar frustrações; entre outros.
O principal objetivo deste trabalho é verificar a prática da Psicopedagogia na Equoterapia e suas implicações, na perspectiva das expectativas do método equoterápico em termos cognitivos. Então, como objetivos específicos têm-se: verificar os aspectos psicopedagógicos envolvidos na Equoterapia, na percepção analítica dessa prática dos profissionais de Psicopedagogia; descrever as funções e benefícios da Psicopedagogia no contexto da Equoterapia, na opinião da equipe de atendimento; analisar a significação e a vivência que o psicopedagogo atribui a esta prática.
Metodologia
A pesquisa é do tipo qualitativa, cujo delineamento é um estudo de caso realizado com uma praticante que serviu como balizamento para o início do projeto e a qual fora escolhida, em virtude de algumas especificidades inerentes à sua patologia e histórico de vida com diferentes funções dentro do projeto. O instrumento usado como sistematizador foram os relatórios gerados após cada sessão, aos quais se fez uma análise de conteúdo, fazendo um diagnóstico das expectativas e resultados, emergindo categorias que obedeceram ao modelo misto.
Resultados e Discussão
Emergiram quatro categorias:
1) “Aspectos Psicopedagógicos Envolvidos na Equoterapia”, os quais se resumem em autoestima, afeto, vínculo, relação transferencial. Estes aspectos foram instigados devido à importância que possuem na constituição do setting terapêutico.
2) “Funções da Psicopedagogia na Equoterapia”, que são:
- problematizar as relações, o que é verificado na seguinte fase de MJ. “A praticante com diagnóstico fechado de DM (doença mental), mas que na minha concepção eu vou inverter a sigla para MD (mente desafiadora) a problematização das relações postas (pais e filhos) acerca dos afetos, cuidados, medo e tudo que implica fatores psíquicos”. Esta subcategoria se refere ao questionamento sobre a relação pais/filhos, na qual muitas vezes, o estabelecimento de um vínculo é prejudicado pelo fato do filho ter necessidades especiais, tornando os cuidados mais focados na higienização do filho do que na significação da pessoa como sujeito, que resultaria na estruturação psíquica.
- levantar demandas, pois é por meio deste levantamento que se verificam as necessidades dos praticantes, dos familiares e da equipe, que ficam evidenciadas direta ou indiretamente.
- acolher os familiares; - adaptar/familiarizar o praticante no contexto, evidenciado na seguinte colocação: na fase de adaptação do praticante tem-se que saber manejar a aproximação ao cavalo, bem como a separação dos pais”. Então, antes de iniciar o processo terapêutico com os filhos, faz-se uma vivência com os pais (na qual eles vivenciam o processo terapêutico da equoterapia, passando por um trabalho lúdico/terapêutico), o que facilita a separação destes para com os filhos no processo e o estabelecimento da relação vincular e transferencial da equipe com os pais e com os filhos.
orientar e planejar o atendimento conforme as necessidades do praticante;
desenvolver as atividades;
facilitar o diálogo entre a equipe, principalmente por ser uma equipe interdisciplinar, facilitando a troca de conhecimentos, contribuindo para uma intervenção mais eficaz.
3) “Benefícios que a Psicopedagogia proporciona à Equoterapia”;
- melhora nas relações familiares, pois os filhos melhoram em aspectos físicos e psíquicos e porque os pais possuem um espaço para falar de suas vivências;
- aprendizagens e troca de saberes entre as pessoas da equipe;
- atendimento das dificuldades do praticante como um todo, proporcionando-lhe melhoras.
4) “Significação e a vivência do praticante do método equoterápico no contexto de educação e reeducação, hipoterapia e equoterapia pré esportiva”.
“Esta prática resulta em ganhos” quanto profissionais, à medida que se aprende e se experiencia o encontro com necessidades e como ser humano, quando nos relacionamos com afeto e solidariedade, nos sentimos pro ativos, dinâmicos, abertos a novas experiências e muito úteis;”
“É muito importante a Psicopedagogia, pois, do início ao fim há a mobilização de conteúdos psíquicos dos praticantes de equoterapia”.
Conclusão
Constata-se que este trabalho conseguiu atingir os objetivos propostos, pois a prática vai desde orientar a família ao planejamento das sessões, na qual a Psicopedagogia surge como facilitadora das relações no processo terapêutico da Equoterapia. Além disso, os demais integrantes da equipe perceberam que esta atuação resulta em inúmeros benefícios para o praticante, sua família e para eles próprios, alegando que seus ganhos se referem aos aspectos acadêmicos e pessoais.
Então, verifica-se que a Psicopedagogia possui um papel fundamental na Equoterapia, trabalhando com um corpo lúdico/cênico sobre o qual se produz diferentes significações e produções, buscando estabelecer ganhos psíquicos e corporais.
Referências
ANDE-BRASIL. Disponível em: http://www.equoterapia.org.br/. Acesso em: 21 abr. 2009.
FERRARI, J. P. Disponível em: http://www.equoterapia.com.br/artigos/artigo-14.php. Acesso em: 27 abr. 2009.
X Salão de Iniciação Científica – PUCRS, 2009
domingo, 26 de fevereiro de 2012
A EVOLUÇÃO DO CAVALO
Ilustração compara o 'Sifrhippus' (à direita) com o cavalo moderno. (Foto: Museu de História Natural da Flórid …Há mais de 50 milhões de anos, fazia muito mais calor na Terra e os cavalos, para se adaptarem a essas temperaturas, eram quase que do tamanho de pequenos cachorros, vagando pelas florestas da América do Norte, segundo estudo publicado nesta quinta-feira pela revista Science.
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Esses primeiros cavalos conhecidos, chamados Sifrhippus, na realidade, tornaram-se menores ao longo de dezenas de milhares de anos, numa época na qual as emissões de metano dispararam, possivelmente devido às grandes erupções vulcânicas. E a pesquisa poderá contribuir com o conhecimento sobre como os animais modernos do planeta poderão se adaptar ao aquecimento da Terra.
Para chegar a esse resultado, os cientistas analisaram fósseis de dentes de cavalos descobertos no estado de Wyoming (noroeste).
Muitos animais se extinguiram nesse período de 175.000 anos de duração, conhecido como o Máximo Térmico do Paleoceno-Eoceno, ocorrido há 56 milhões de anos. Outros diminuíram de tamanho para sobreviver com recursos limitados.
Segundo um dos autores do estudo, Jonathan Bloch, do Museu de História Natural da Flórida (sudeste), as temperaturas médias mundiais aumentaram 10 graus Fahrenheit durante esse período devido ao aumento significativo de dióxido de carbono emitido no ar e nos oceanos.
A temperatura superficial do mar no Ártico era, então, de 23 graus centígrados, como a das águas subtropicais contemporâneas.
A pesquisa demonstrou que o Sifrhippus se reduziu em quase um terço, até chegar ao tamanho de um pequeno cão (de quatro quilos) nos primeiros 130.000 anos do período. Depois, voltou a crescer até chegar aos sete quilos, nos últimos 45.000 anos do período. Aproximadamente um terço dos mamíferos conhecidos também se tornaram menores durante esse tempo.
Segundo os pesquisadores, a observação da reação do Sifrhippus às mudanças climáticas de seu tempo traz grandes dúvidas sobre como os mamíferos modernos responderão ao aquecimento global de hoje, que está ocorrendo muito mais rapidamente. Pelas previsões atuais, a temperatura média da Terra pode aumentar em até quatro graus Celsius em apenas um século, contra os milhares de anos que levou para atingir patamar semelhante no Paleoceno Eoceno.
"Estimamos que cerca de um terço dos mamíferos diminuirão de tamanho e alguns ficarão muito pequenos, com até a metade de sua massa corporal original", diz Ross Secord, da Universidade de Nebraska e principal autor do artigo na "Science". "Como o aquecimento aconteceu muito mais lentamente durante o PETM, os mamíferos tiveram mais tempo para ajustar o tamanho de seus corpos. Assim, não está claro se veremos a mesma coisa acontecer no futuro próximo, mas é bem possível. Há uma enorme diferença de escala entre os dois aquecimentos que levanta questões como 'conseguirão os animais acompanhar o ritmo das mudanças climáticas e reajustar o tamanho de seus corpos ao longo dos próximos dois séculos?'"
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
NOVA VERSÃO DO CENTRO ESTADUAL DE EQUOTERAPIA
O propósito do centre é atender seus praticantes com qualidade e excelência, disponibilizando tecnologias de ponta, além dos benefícios reconhecidamente dos equinos adestrados para esse fim. Em um futuro não muito distante estaremos disponibilizando pscinas para hidroterapia e relaxamento.
Conheça o Centro Estadual de Equoterapia Thiago Vidal Magalhães Pinheiro!