quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A ORIGEM DO MÉTODO EQUOTERAPIA

A equoterapia surgiu nos meados de 1917, após a 1ª guerra mundial devido ao grande número de feridos no intuito da reabilitação e também com a idéia de lazer para desmistificar a monotonia do tratamento clinico. Já no Brasil, a equoterapia surgiu com a Associação Brasileira de Equoterapia (ANDE) em 1989, em Brasília.
As atividades equoterápicas devem ser desenvolvidas por equipe multiprofissional com atuação interdisciplinar, que envolva o maior número possível de áreas profissionais nos campos da saúde, educação e equitação. O Primeiro passo é a avaliação médica, para assim diagnosticar se é viável o tratamento de equoterapia, As sessões podem ser realizadas em grupo, porém o planejamento e o acompanhamento devem ser individualizados de acordo com cada patologia.
Alguns fatores são primordiais para o desenvolvimento do trabalho de equoterapia, a instituição deve ficar sempre atenta para os cuidados com os pacientes como o comportamento e atitudes habituais do cavalo e às circunstâncias que podem vir a modificá-los, como exemplo, as sessões devem ser em locais com poucos ruídos, evitando assim assustar os animais, deve também se preocupar com a segurança do equipamento de montaria, particularmente correias, presilhas, estribos, selas e manta e também a vestimenta do cavaleiro, principalmente nos itens que podem trazer desconforto ou riscos de outras naturezas.
A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais.
O método é uma atividade que exige a participação do corpo inteiro, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da força, tônus muscular, flexibilidade, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio. A interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, o ato de montar e o manuseio final, desenvolve novas formas de socialização, autoconfiança e autoestima.
A equoterapia só foi reconhecida como método terapêutico em 1997, pela Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitacional e pelo Conselho Federal de Medicina, mas nos últimos anos é que se pode notar o verdadeiro crescimento dessa modalidade terapêutica, haja vista o número crescente de centros de equoterapia em todo o território nacional.
É com base nesse tratamento, o cavalo consegue aumentar a autoestima dos pacientes, como exemplo, as crianças cadeirantes onde ao está sentada em sua cadeira nos olha de baixo para cima, já no cavalo elas conseguem nos olhar por cima sem forçar a cabeça. Catanese pediu para que a Prefeitura Municipal contrate a equipe ou repasse verba para contratação de equipe é composta por fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, professor de educação física, pedagogo, fonoaudiólogo, assistente social, médico.
O método terapêutico da equoterapia não consiste apenas em colocar uma criança ou um adulto no dorso do cavalo. É indispensável e relevante que se conheça a patologia em causa, o cavalo, as técnicas específicas a serem adotadas nas áreas de saúde, educação e equitação e, igualmente, a necessidade do praticante. Para tanto, faz-se necessário estabelecer, antes de iniciar a primeira sessão, as indicações, contra indicações e as precauções a serem tomadas para cada praticante.
São indicadas para o tratamento de equoterapia as patologias como: lesões cerebrais tais como paralisia cerebral, acidente vascular cerebral e traumatismo crânio encefálico, seqüelas de lesões medulares como mielomeningocele, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, distúrbios comportamentais como autismo, distúrbios visuais, distúrbios auditivos, seqüelas de patologias ortopédicas, psicoses infantis, síndromes genéticas como a Síndrome de Down. A intensidade das sensações e das emoções provocadas pela abordagem do cavalo conduz o indivíduo a um confronto consigo mesmo, que é corporal e psico-afetivo ao mesmo tempo. Por tal razão, o beneficio da equoterapia é um grande benefício ao portador de necessidade especial, como é o caso de Jeferson Souza, é autista, quando chegou para o tratamento agredia todos os funcionários que chegava perto dele, já José Lucas também autista não andava por problema motor e sim por ansiedade, hoje anda normal. Como também o caso do adolescente Rildo Marcos de 15 anos, que era hiperatividade, tinha atraso no desenvolvimento mental, e tem dislequicia. Há um mês iniciou o tratamento e segundo relatos de sua mãe Neide Azevedo, as mudanças já começaram aparecer. Já o pequeno José Alonso, de quatro anos, é portador de paralisia cerebral. “Depois de quase um ano de equoterapia começou a segurar o tronco e pegar os objetos”, informou Adriana Martins, mãe da criança.

A equoterapia surgiu nos meados de 1917, após a 1ª guerra mundial devido ao grande número de feridos no intuito da reabilitação e também com a idéia de lazer para desmistificar a monotonia do tratamento clinico. Já no Brasil, a equoterapia surgiu com a Associação Brasileira de Equoterapia (ANDE) em 1989, em Brasília.
As atividades equoterápicas devem ser desenvolvidas por equipe multiprofissional com atuação interdisciplinar, que envolva o maior número possível de áreas profissionais nos campos da saúde, educação e equitação. O Primeiro passo é a avaliação médica, para assim diagnosticar se é viável o tratamento de equoterapia, As sessões podem ser realizadas em grupo, porém o planejamento e o acompanhamento devem ser individualizados de acordo com cada patologia.
Alguns fatores são primordiais para o desenvolvimento do trabalho de equoterapia, a instituição deve ficar sempre atenta para os cuidados com os pacientes como o comportamento e atitudes habituais do cavalo e às circunstâncias que podem vir a modificá-los, como exemplo, as sessões devem ser em locais com poucos ruídos, evitando assim assustar os animais, deve também se preocupar com a segurança do equipamento de montaria, particularmente correias, presilhas, estribos, selas e manta e também a vestimenta do cavaleiro, principalmente nos itens que podem trazer desconforto ou riscos de outras naturezas.
A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais.
O método é uma atividade que exige a participação do corpo inteiro, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da força, tônus muscular, flexibilidade, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio. A interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, o ato de montar e o manuseio final, desenvolve novas formas de socialização, autoconfiança e autoestima.
A equoterapia só foi reconhecida como método terapêutico em 1997, pela Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitacional e pelo Conselho Federal de Medicina, mas nos últimos anos é que se pode notar o verdadeiro crescimento dessa modalidade terapêutica, haja vista o número crescente de centros de equoterapia em todo o território nacional.
É com base nesse tratamento, o cavalo consegue aumentar a autoestima dos pacientes, como exemplo, as crianças cadeirantes onde ao está sentada em sua cadeira nos olha de baixo para cima, já no cavalo elas conseguem nos olhar por cima sem forçar a cabeça. Catanese pediu para que a Prefeitura Municipal contrate a equipe ou repasse verba para contratação de equipe é composta por fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, professor de educação física, pedagogo, fonoaudiólogo, assistente social, médico.
O método terapêutico da equoterapia não consiste apenas em colocar uma criança ou um adulto no dorso do cavalo. É indispensável e relevante que se conheça a patologia em causa, o cavalo, as técnicas específicas a serem adotadas nas áreas de saúde, educação e equitação e, igualmente, a necessidade do praticante. Para tanto, faz-se necessário estabelecer, antes de iniciar a primeira sessão, as indicações, contra indicações e as precauções a serem tomadas para cada praticante.
São indicadas para o tratamento de equoterapia as patologias como: lesões cerebrais tais como paralisia cerebral, acidente vascular cerebral e traumatismo crânio encefálico, seqüelas de lesões medulares como mielomeningocele, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, distúrbios comportamentais como autismo, distúrbios visuais, distúrbios auditivos, seqüelas de patologias ortopédicas, psicoses infantis, síndromes genéticas como a Síndrome de Down. A intensidade das sensações e das emoções provocadas pela abordagem do cavalo conduz o indivíduo a um confronto consigo mesmo, que é corporal e psico-afetivo ao mesmo tempo. Por tal razão, o beneficio da equoterapia é um grande benefício ao portador de necessidade especial, como é o caso de Jeferson Souza, é autista, quando chegou para o tratamento agredia todos os funcionários que chegava perto dele, já José Lucas também autista não andava por problema motor e sim por ansiedade, hoje anda normal. Como também o caso do adolescente Rildo Marcos de 15 anos, que era hiperatividade, tinha atraso no desenvolvimento mental, e tem dislequicia. Há um mês iniciou o tratamento e segundo relatos de sua mãe Neide Azevedo, as mudanças já começaram aparecer. Já o pequeno José Alonso, de quatro anos, é portador de paralisia cerebral. “Depois de quase um ano de equoterapia começou a segurar o tronco e pegar os objetos”, informou Adriana Martins, mãe da criança.

terça-feira, 20 de março de 2012

21 DE MARÇO DIA MUNDIA DA SÍNDROME DE DOWN


Dia Internacional da Síndrome de Down: Pessoas com deficiência intelectual representam apenas 15% das inclusões da Lei de Cotas

O Centro Estadual de Equoterapia Thiago Vidal Magalhães Pinheiro, com o intuito de prestigiar o dia Internacional das pessoas com síndrome de Down e promover a valorização desses seres humanos, socializa essa comemoração com todos os seus praticantes que nasceram com essa disfunção no 21º par dos cromossomos.
De acordo com dados da ONU - Organização Mundial da Saúde, 15% da população mundial possui algum tipo de deficiência. Dentro desta parcela, metade tem algum tipo de deficiência intelectual, como é frequente entre as pessoas com a síndrome de down, por exemplo. Às vésperas do dia 21 de março, em que se comemora em todo o mundo o Dia Internacional da Síndrome de Down, a equipe do Centro de equoterapia faz uma reflexão acerca do movimento que existe hoje em favor da inclusão destas pessoas nos mais diversos ambientes sociais.
De um modo geral, na luta pela inclusão profissional das pessoas com deficiência, conforme concenso dessa equipe, há uma dificuldade chamada barreira de atitudes, manifestada quando, por exemplo, um empresário fica inseguro pelo fato de ter uma pessoa que talvez, segundo seu julgamento, não seja tão produtiva.
Para a resolução desse preconceito, é preciso trabalhar tanto na educação e capacitação da pessoa com deficiência, como também na preparação das empresas para receberem estes profissionais, dando suporte ao processo de adaptação dos dois lados. "Precisamos mudar este conceito e mostrar que se a pessoa estiver incluída na função certa, de acordo com sua capacidade, ela pode sim contribuir muito na empresa".
O Programa de Reabilitação do CEEQUO possui uma equipe interdisciplinar para preparar as pessoas com deficiência para a vida profissional, desenvolvendo competências básicas, hábitos e postura para o ambiente de trabalho, para depois fazer a inclusão no mercado. Gonzalez destaca que das pessoas que estão sendo incluídas pela Lei de Cotas, apenas 15 % são pessoas com deficiência intelectual. "Isso já representa um avanço, mas ainda há um grande desafio a vencer".
"É preciso educar as empresas, a população e as pessoas com deficiência sobre a questão da inclusão. Deste momo, em médio prazo, conseguiremos acabar com a exclusão da pessoa com deficiência relacionada ao trabalho".
Sobre o CEEQUO
Com 08 anos de atuação, o CEEQUO é uma instituição Vinculada à Secretaria de Educação, Cultura e Desportos - SECD, em parceria com o Batalhão de Cavalaria da Polícia Militar de Roraima, que tem como missão promover as competências de pessoas com deficiência e em risco social, através dos três programas de Equoterapia (Hipoterapia, Educação e Reeducação e Pré-esportivo).

Brasil tem 300 mil pessoas com Síndrome de Down

Alteração genética foi determinada por Jérôme Lejeune em 1959.
Em meio século, expectativa de vida aumentou de 15 para 70 anos.

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo

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Hoje com 44 anos, Vitor Campos é exemplo de que expectativa de vida evoliu após 1959 (Foto: Glauco Araújo/G1)

O Brasil tem 300 mil pessoas com a Síndrome de Down. As informações são do pediatra e geneticista Zan Mustacchi, chefe do Departamento de Genética do Hospital Estadual Infantil Darcy Vargas e responsável pelo tratamento de 20% da população com a síndrome no país. Em 1959, quando a caracterização genética foi descoberta por Jérôme Lejeune, a expectativa de vida da criança era de apenas 15 anos. Após o desenvolvimento de tratamentos adequados, atualmente, os deficientes intelectuais podem chegar a 70 anos.

Turma de educandos com Síndrome de Down em centro de apoio em Campinas (Foto: Glauco Araújo/G1)

Neste sábado (21) é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down, pois o dia 21 de março é grafado como 21/3, o que faria alusão à trissomia do cromossomo 21, que provoca, entre outras características, a hipotonia muscular generalizada, fenda da pálpebra mais estreita, cardiopatia e face achatada.

Esta caraterização física havia sido desenvolvida por John Lagdon Down, em 1866, mas sem explicação científica. “Foi o pesquisador Lejeune que propiciou a melhor evolução do tratamento há 50 anos. A ciência, no entanto, não foi o mais importante, mas o uso da informação sim. Ela ofereceu à medicina e aos pais a possibilidade de darem mais qualidade de vida aos filhos com a síndrome”, disse Mustacchi.

O pediatra e geneticista disse que a descoberta, em 1959, permitiu um salto no aumento da expectativa de vida dos pacientes. “Naquela época, a medicina acreditava que o indivíduo com essa deficiência intelectual pudesse viver entre 15 a 20 anos. Cinquenta anos depois, podemos dizer que o paciente pode viver perto da expectativa de vida média da população brasileira, que chega a 80 anos”, afirmou Mustacchi.

Irmã afirma que médicos disseram que Vitor não sobreviveria uma semana após nascimento (Foto: Glauco Araújo/G1)


Acima da expectativa
O mineiroVitor José Campos, 44 anos, não teve o nome escolhido por sua mãe Zélia Botrel Campos Reis, quando nasceu com a Síndrome de Down. Por acreditarem que ele morreria em menos de uma semana, as enfermeiras da maternidade registraram e batizaram o bebê para que ele não morresse pagão. Ele é um dos exemplos de que novos tratamentos modificam a expectativa de vida do paciente.

“Minha mãe não sabia o que fazer, pois nem o nome do filho escolheu. Foi um choque para ela. Depois deste primeiro momento, os médicos diziam que ele viveria apenas sete anos, depois aumentaram para 14 anos e ainda concluíram que ele morreria aos 21 anos. Erraram todas as previsões”, disse a professora Rosângela Lázara Campos, 45 anos, irmã de Vitor.

A pedagoga Milena Castro Ramos, do Centro de Educação Especial Síndrome de Down (Ceesd), em Campinas, disse que as crianças com a síndrome precisam sair de suas casas e conviver em sociedade. “O programa de estímulo precisa ser feito desde os primeiros dias de vida até o terceiro ano. A inclusão escolar precisa ser realizada dos 3 aos 14 anos. Acima desta idade, ainda é necessário o acompanhamento multidisciplinar, com fisioterapeutas, fonoaudiólogos e atividades físicas”.

Vitor ao lado da mãe, que hoje sofre do Mal de Alzheimer (Foto: Reprodução/Álbum de família)


Amor de mãe
Hoje, aos 80 anos e acometida pelo Mal de Alzheimer, é dona Zélia, mãe de Vitor, que recebe todos os cuidados do filho. “Ela entregou sua vida para salvá-lo. Em 1970, ela saiu de Minas Gerais, seguiu para São Paulo e depois para Campinas (SP). Entre os 15 e 25 anos do filho, conseguiu que ele fosse alfabetizado. Foi uma vitória de minha mãe, que hoje tem a retribuição do carinho dedicado a ele. Vitor cuida da mãe como se ela fosse sua filha”, disse Rosângela.

“O esforço dos pais, sem sombra de dúvida, fez com que seus filhos vivessem mais tempo. Este crédito não é dos cientistas e nem da medicina. É todo dos pais. São eles a peça mais importante do tratamento da síndrome. São eles que quebram as barreiras do preconceito, da exclusão social e fazem seus filhos viverem com independência”, disse Mustacchi.

Vitor é torcedor fanático da Ponte Preta e também adora ler sobre política (Foto: Glauco Araújo/G1)


Cidadania, amor e futebol
Extrovertido, Vitor assiste a quatro telejornais diários, adora discutir sobre futebol e política. Eleitor desde os 18 anos, lembra de todos os candidatos em que votou e se orgulha de ter mantido contato, por carta, com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quando ainda era senador, para falar sobre a Síndrome de Down.

Torcedor fanático da Ponte Preta, Vitor lembrou da picardia de já ter entrado de graça no Estádio Moisés Lucarelli para assistir a um jogo da Macaca. “Disse que tinha prioridade para entrar por ter Síndrome de Down, mas foi só uma vez, pois eu gosto de comprar o ingresso dos jogos”, disse o torcedor alvinegro, apontando no jornal a oitava posição do time na classificação do Paulistão.

Casal de namorados com Síndrome de Down usa lousa para vencer timidez (Foto: Glauco Araújo/G1)

Rubiana Laís Correira, 17 anos, passou por todas as etapas de estímulo em seus desenvolvimento intelectual. “Ela apresenta evolução bastante grande, pois já é alfabetizada, gosta de dançar e tem uma desenvoltura motora e mental . São características típicas de quem se beneficiou com as técnicas mais modernas de tratamento e acompanhamento de quem tem a síndrome”, disse a pedagoga Milena.

Tímida, ela passou a adotar um jeito diferente para se comunicar com seu namorado, Rafael, 18 anos, que também é educando no Ceeds, em Campinas. “Eu escrevo uma mensagem de amor para ele na lousa da sala em que ele estuda. No outro dia, é ele quem deixa uma mensagem para mim”, disse a jovem, que não deixa de ter sonho de se casar.

Apaixonada por novelas, Maria Sofia Beatriz Celidório, 38 anos, aproveita o cenário da academia que frequenta para fazer exercícios e dançar e mostra que também é vaidosa. “As pessoas são legais comigo. O lugar também é bacana para dar uma paquerada.”


Sexualidade
Segundo Mustacchi, as chances de uma mulher com a Síndrome de Down gerar um filho com a mesma alteração genética é de 50%. Ainda de acordo com ele, pelo menos metade dos embriões com Downs não chega a nascer e terminam em abortos espontâneos. No Brasil, cerca de cinco mil crianças nascem com a síndrome a cada ano. Na América do Sul, um bebê com Down nasce entre 600 crianças nascidas vivas.

“Eles têm sexualidade como todos os jovens e adultos. Isso precisa ser conversado com eles, individualmente, apesar de toda dificuldade que o tema oferece, até mesmo em famílias comuns. Mas há de se ter cuidado. O que é comum ser questionado é sobre as chances de o bebê nascer deficiente ou quem irá ficar e cuidar da criança”.

segunda-feira, 12 de março de 2012

ESTUDO DE CASO



GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO.

CENTRO ESTADUAL THIAGO VIDAL MAGALHÃES PINHEIRO





























PROJETO DE INFORMÁTICA ADAPTADA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS.























BOA VISTA-RR

2012

GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO.

CENTRO ESTADUAL THIAGO VIDAL MAGALHÃES PINHEIRO



























PRÊMIO SOBRE EXPERIÊNCIAS EDUCACIONAIS INCLUSIVAS







O presente estudo destina-se à participação no Concurso II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas – a escola aprendendo com as diferença? Uma abordagem sobre a Psicopedagogia aplicada à Equoterapia, no programa educação/reeducação, no Centro Estadual de Equoterapia Thiago Vidal Magalhães Pinheiro.







BOA VISTA-RR

2012

SUMÁRIO

ÍNDICE

Sumário

SUMÁRIO 3

ÍNDICE 3

Significando a prática: Psicopedagogia na Equoterapia 6

Introdução 7

Metodologia 8

Resultados e Discussão 8

Conclusão 10

Referências 11


ESTUDO DE CASO


A praticante MJ trata-se de uma pessoa com diagnóstico fechado de DM (Doença Mental), mas que na minha concepção uso a sigla invertida MD (mente desafiadora). MJ pertence a uma família classe média alta do Rio de Janeiro, sempre acompanhada por profissionais da rede privada. Seus pais são aposentados e possuem familiares médicos radicados em Boa Vista-RR, o que os levou a empreenderem uma visita a esses familiares e que através destes, tiveram conhecimento dos trabalhos desenvolvidos no Centro Estadual de Equoterapia Thiago Vidal Magalhães Pinheiro e providenciaram junto neurologista, o encaminhamento para que MJ fosse atendida como praticante do método equoterápico no centro.

Por ocasião da anamnese, após o preenchimento do formulário e colhidos os dados necessários para uma análise do estágio cognitivo e estoque de conhecimentos prévios, bem como o resumo de sua vida pregressa, passei-lhe uma folha de papel em branco e uma caneta. Sugeri-lhe então, que escrevesse e/ou desenhasse o que quisesse no papel. MJ de posse do material escreveu com uma coordenação motora fina bem definida, o seu nome completo e na sequência o numeral 42. Em uma breve análise do conteúdo ali expresso perguntei-lhe a que se referia aquele numeral após o seu nome. MJ aproximou-se e falou em voz baixa que se tratava de sua idade, mas que não sabia escrever “anos”. Percebi, então, que aquele seria o estoque de conhecimentos gráficos, que até então dominava. E, partindo do princípio da tríade, de que só se aprende algo que nos interessa e somente nos interessamos pelo que nos dá prazer, ou seja, para despertar interesse ao aprendiz precisa-se de estímulo ou algo que tenha um significado real para o sujeito aprendente. Assim, partiu-se da tendência pedagógica que recomenda que se você apresentar a grafia de uma letra, por exemplo, a letra “A”, essa imagem não tem significado real para o aprendiz analfabeto. Então se procurou partir do todo para as partes.

Tomando a praticante MJ pelas mãos a conduzi ao picadeiro e apresentei um cavalo de andadura “trans pista”, considerando-se que a praticante tinha dificuldade com o controle de tronco e necessitava de bastantes estímulos verticais e horizontais globais, para conquistar esse controle. Por analogia fui informando à MJ que os anteriores do animal equivaleriam aos nossos braços e os posteriores às nossas pernas, a crina aos nossos cabelos e assim as demais partes corporais do animal teriam correspondência relativa aos humanos. E que este animal pertencia a uma espécie e que esta espécie se chamava CAVALO (equino), escrevendo essa palavra em letras garrafais na lousa existente no picadeiro. No picadeiro ficou a recomendação de que o itinerário deveria ser em zig zag, com o objetivo de ganho no fortalecimento de tônus e, consequentemente, equilíbrio de tronco.

Dando sequência à proposta psicopedagógica, na sessão seguinte a levei às baias da cavalaria, onde ficam vinte cinco cavalos e em cada porta das baias tem o nome atribuído a cada cavalo. Passei então, a trabalhar com esses nomes e outras palavras, estrategicamente escolhidas de fácil pronúncia e grafia descomplicada. Sempre partindo do todo para as partes, como primeiramente o nome e depois cada fonema e posteriormente, as letras contidas em cada palavra.

Os familiares de MJ observando o progresso vocabular escrito pela praticante em apreço, resolveram acompanhá-la na 5ª sessão, para observação do método aplicado na alfabetização da praticante. Seguindo a mesma corrente proposta, a conduzi juntamente com os familiares presentes até as baias, portando uma folha de papel vasado com um furo circular, com o objetivo de isolar cada letra do restante da palavra. Ocorreu que MJ nessa oportunidade, conseguiu ler os nomes de todos os cavalos escritos nas portas das baias e isoladamente identificar cada letra e, identificando se vogais ou consoantes.

Todos os registros dessas evoluções encontram-se no arquivo morto do centro, haja vista que a praticante não mais pertence ao quadro de praticantes ativos e a sua permanência no centro ocorreu no ano de 2005.

Significando a prática: Psicopedagogia na Equoterapia

Salão de Iniciação Científica

Psicopedagogo – Raimundo Alberto Gemaque de Oliveira

Centro Estadual de Equoterapia Thiago Vidal Magalhães Pinheiro

Resumo


Este trabalho trata da prática da Psicopedagogia no Centro Estadual de Equoterapia Thiago Vidal Magalhães Pinheiro no município de Boa Vista - RR, sobre a qual se fez um estudo de caso com dois praticantes, ambos com idade adulta, a fim de verificar a prática da Psicopedagogia na Equoterapia e suas implicações, na perspectiva destes praticantes. Os resultados revelaram que os objetivos da pesquisa foram atingidos, pois a prática vai desde orientar a família ao planejamento das sessões, e essa prática resultou em inúmeros benefícios para os praticantes, sua família e para a própria experiência do centro, como respostas positivas sobre os ganhos relevantes que puderam ser incorporados ao método equoterápico como um todo e realização pessoal do profissional.


Palavras chave: Psicopedagogia, equoterapia, praticantes e família.


Abstract


This paper deals with the practice of Psychology in the State Center for Therapeutic Riding Thiago Magalhães Vidal Pinheiro in Boa Vista - RR, upon which a case study done with two players, both with adults, to check the practice of Psychology in Hippotherapy and its implications from the perspective of practitioners. The results revealed that the research objectives were achieved, as the practice goes from family to guide the planning of sessions, and this practice resulted in numerous benefits for practitioners, their families and the experience of the center, as positive responses about the relevant gains that could be incorporated into equine therapyas a method throughout the professional and personal fulfillment.

Keywords: Psychology, equine therapy, and family practitioners.


Resumen


Este artículo trata sobre la práctica de la Psicología en el Centro Estatal de equitación terapéutica Thiago Magalhães Vidal Pinheiro en Boa Vista - RR, en la que un estudio de caso realizado con dos jugadores, tanto con los adultos, para comprobar la práctica de la Psicología en la hipoterapia y sus implicaciones desde la perspectiva de los profesionales. Los resultados revelaron que los objetivos de la investigación se han logrado, ya que la práctica va desde la familia para orientar la planificación de las sesiones, y esta práctica dio lugar a numerosos beneficios para los profesionales, sus familias y la experiencia del centro, ya que las respuestas positivas sobre los logros relevantes que podrían ser incorporados en la terapia equina como un método en toda la realización profesional y personal.
Palabras clave: Psicología, terapia con caballos, y los médicos de familia.

Introdução


Conforme a ANDE-BRASIL (2009), equoterapia é um método terapêutico e educacional, o qual, por meio de uma abordagem interdisciplinar, utiliza o cavalo para o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais.

O Centro Estadual de Equoterapia Thiago Vidal Magalhães Pinheiro possui uma equipe composta por profissionais de educação, saúde e equitação, em uma parceria formada entre a Secretaria de Estado da Educação – SECD e o Batalhão de Cavalaria da Polícia Militar de Roraima.


Ferrari (2009) fala que as principais atividades do Psicopedagogo:

  • Orientar a família e a equipe, dando assistência e suporte às mesmas;

  • Avaliar o praticante fazendo um levantamento de suas potencialidades e necessidades no contexto cognitivo;

  • Auxiliar no contato e aproximação do praticante com o cavalo;

  • Auxiliar no Planejamento da sessão;

  • Desenvolver capacidades de enfrentar novas situações e tolerar frustrações; entre outros.


O principal objetivo deste trabalho é verificar a prática da Psicopedagogia na Equoterapia e suas implicações, na perspectiva das expectativas do método equoterápico em termos cognitivos. Então, como objetivos específicos têm-se: verificar os aspectos psicopedagógicos envolvidos na Equoterapia, na percepção analítica dessa prática dos profissionais de Psicopedagogia; descrever as funções e benefícios da Psicopedagogia no contexto da Equoterapia, na opinião da equipe de atendimento; analisar a significação e a vivência que o psicopedagogo atribui a esta prática.





Metodologia


A pesquisa é do tipo qualitativa, cujo delineamento é um estudo de caso realizado com uma praticante que serviu como balizamento para o início do projeto e a qual fora escolhida, em virtude de algumas especificidades inerentes à sua patologia e histórico de vida com diferentes funções dentro do projeto. O instrumento usado como sistematizador foram os relatórios gerados após cada sessão, aos quais se fez uma análise de conteúdo, fazendo um diagnóstico das expectativas e resultados, emergindo categorias que obedeceram ao modelo misto.


Resultados e Discussão


Emergiram quatro categorias:


1) “Aspectos Psicopedagógicos Envolvidos na Equoterapia”, os quais se resumem em autoestima, afeto, vínculo, relação transferencial. Estes aspectos foram instigados devido à importância que possuem na constituição do setting terapêutico.

2) “Funções da Psicopedagogia na Equoterapia”, que são:

- problematizar as relações, o que é verificado na seguinte fase de MJ. “A praticante com diagnóstico fechado de DM (doença mental), mas que na minha concepção eu vou inverter a sigla para MD (mente desafiadora) a problematização das relações postas (pais e filhos) acerca dos afetos, cuidados, medo e tudo que implica fatores psíquicos”. Esta subcategoria se refere ao questionamento sobre a relação pais/filhos, na qual muitas vezes, o estabelecimento de um vínculo é prejudicado pelo fato do filho ter necessidades especiais, tornando os cuidados mais focados na higienização do filho do que na significação da pessoa como sujeito, que resultaria na estruturação psíquica.

- levantar demandas, pois é por meio deste levantamento que se verificam as necessidades dos praticantes, dos familiares e da equipe, que ficam evidenciadas direta ou indiretamente.

- acolher os familiares; - adaptar/familiarizar o praticante no contexto, evidenciado na seguinte colocação: na fase de adaptação do praticante tem-se que saber manejar a aproximação ao cavalo, bem como a separação dos pais”. Então, antes de iniciar o processo terapêutico com os filhos, faz-se uma vivência com os pais (na qual eles vivenciam o processo terapêutico da equoterapia, passando por um trabalho lúdico/terapêutico), o que facilita a separação destes para com os filhos no processo e o estabelecimento da relação vincular e transferencial da equipe com os pais e com os filhos.

  • orientar e planejar o atendimento conforme as necessidades do praticante;

  • desenvolver as atividades;

  • facilitar o diálogo entre a equipe, principalmente por ser uma equipe interdisciplinar, facilitando a troca de conhecimentos, contribuindo para uma intervenção mais eficaz.

3) “Benefícios que a Psicopedagogia proporciona à Equoterapia”;

- melhora nas relações familiares, pois os filhos melhoram em aspectos físicos e psíquicos e porque os pais possuem um espaço para falar de suas vivências;

- aprendizagens e troca de saberes entre as pessoas da equipe;

- atendimento das dificuldades do praticante como um todo, proporcionando-lhe melhoras.


4) “Significação e a vivência do praticante do método equoterápico no contexto de educação e reeducação, hipoterapia e equoterapia pré esportiva”.

  • Esta prática resulta em ganhos” quanto profissionais, à medida que se aprende e se experiencia o encontro com necessidades e como ser humano, quando nos relacionamos com afeto e solidariedade, nos sentimos pro ativos, dinâmicos, abertos a novas experiências e muito úteis;”

  • É muito importante a Psicopedagogia, pois, do início ao fim há a mobilização de conteúdos psíquicos dos praticantes de equoterapia”.






Conclusão


Constata-se que este trabalho conseguiu atingir os objetivos propostos, pois a prática vai desde orientar a família ao planejamento das sessões, na qual a Psicopedagogia surge como facilitadora das relações no processo terapêutico da Equoterapia. Além disso, os demais integrantes da equipe perceberam que esta atuação resulta em inúmeros benefícios para o praticante, sua família e para eles próprios, alegando que seus ganhos se referem aos aspectos acadêmicos e pessoais.

Então, verifica-se que a Psicopedagogia possui um papel fundamental na Equoterapia, trabalhando com um corpo lúdico/cênico sobre o qual se produz diferentes significações e produções, buscando estabelecer ganhos psíquicos e corporais.




















Referências



ANDE-BRASIL. Disponível em: http://www.equoterapia.org.br/. Acesso em: 21 abr. 2009.

FERRARI, J. P. Disponível em: http://www.equoterapia.com.br/artigos/artigo-14.php. Acesso em: 27 abr. 2009.

X Salão de Iniciação Científica – PUCRS, 2009

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A EVOLUÇÃO DO CAVALO

Como o cavalo evoluiu através dos tempos

Ilustração compara o 'Sifrhippus' (à direita) com o cavalo moderno. (Foto: Museu de História Natural da Flórid …Há mais de 50 milhões de anos, fazia muito mais calor na Terra e os cavalos, para se adaptarem a essas temperaturas, eram quase que do tamanho de pequenos cachorros, vagando pelas florestas da América do Norte, segundo estudo publicado nesta quinta-feira pela revista Science.

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Esses primeiros cavalos conhecidos, chamados Sifrhippus, na realidade, tornaram-se menores ao longo de dezenas de milhares de anos, numa época na qual as emissões de metano dispararam, possivelmente devido às grandes erupções vulcânicas. E a pesquisa poderá contribuir com o conhecimento sobre como os animais modernos do planeta poderão se adaptar ao aquecimento da Terra.

Para chegar a esse resultado, os cientistas analisaram fósseis de dentes de cavalos descobertos no estado de Wyoming (noroeste).

Muitos animais se extinguiram nesse período de 175.000 anos de duração, conhecido como o Máximo Térmico do Paleoceno-Eoceno, ocorrido há 56 milhões de anos. Outros diminuíram de tamanho para sobreviver com recursos limitados.

Segundo um dos autores do estudo, Jonathan Bloch, do Museu de História Natural da Flórida (sudeste), as temperaturas médias mundiais aumentaram 10 graus Fahrenheit durante esse período devido ao aumento significativo de dióxido de carbono emitido no ar e nos oceanos.

A temperatura superficial do mar no Ártico era, então, de 23 graus centígrados, como a das águas subtropicais contemporâneas.

A pesquisa demonstrou que o Sifrhippus se reduziu em quase um terço, até chegar ao tamanho de um pequeno cão (de quatro quilos) nos primeiros 130.000 anos do período. Depois, voltou a crescer até chegar aos sete quilos, nos últimos 45.000 anos do período. Aproximadamente um terço dos mamíferos conhecidos também se tornaram menores durante esse tempo.

Segundo os pesquisadores, a observação da reação do Sifrhippus às mudanças climáticas de seu tempo traz grandes dúvidas sobre como os mamíferos modernos responderão ao aquecimento global de hoje, que está ocorrendo muito mais rapidamente. Pelas previsões atuais, a temperatura média da Terra pode aumentar em até quatro graus Celsius em apenas um século, contra os milhares de anos que levou para atingir patamar semelhante no Paleoceno Eoceno.

"Estimamos que cerca de um terço dos mamíferos diminuirão de tamanho e alguns ficarão muito pequenos, com até a metade de sua massa corporal original", diz Ross Secord, da Universidade de Nebraska e principal autor do artigo na "Science". "Como o aquecimento aconteceu muito mais lentamente durante o PETM, os mamíferos tiveram mais tempo para ajustar o tamanho de seus corpos. Assim, não está claro se veremos a mesma coisa acontecer no futuro próximo, mas é bem possível. Há uma enorme diferença de escala entre os dois aquecimentos que levanta questões como 'conseguirão os animais acompanhar o ritmo das mudanças climáticas e reajustar o tamanho de seus corpos ao longo dos próximos dois séculos?'"


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

NOVA VERSÃO DO CENTRO ESTADUAL DE EQUOTERAPIA

Imaginem a elevação da autoestima de uma pessoa com dificuldade de verbalizar seus pensamentos, mas que através de novas tecnologias consegue interagir na rede mundial de computadores?

NOVA VERSÃO DO CENTRO ESTADUAL DE EQUOTERAPIA

O Centro Estadual de Equoterapia Thiago Vidal Magalhães Pinheiro está com as rematrículas abertas e após a rematrícula estará procedendo novas matrículas para trinta praticantes que encontram-se na lista de espera. Estaremos, também, desenvolvendo atividades complementares com a utilização de um mine laboratório de informática adaptado, onde poderão utilizar esses equipamentos, praticantes com patologias severas como: encefalopatia crônica não progressiva, transtornos e distúrbios diversos e principalmente, pessoas com deficiências visual e de baixa visão dentre outras patologias. Essas adaptações são órteses, sofftwares, colmeias de teclado, leitoras de telas para deficientes visuais.
O propósito do centre é atender seus praticantes com qualidade e excelência, disponibilizando tecnologias de ponta, além dos benefícios reconhecidamente dos equinos adestrados para esse fim. Em um futuro não muito distante estaremos disponibilizando pscinas para hidroterapia e relaxamento.
Conheça o Centro Estadual de Equoterapia Thiago Vidal Magalhães Pinheiro!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

 Técnica da psicoterapia cognitivo-comportamental vem ajudando com mais eficácia o alívio do estresse de cuidadores de familiares com demência, segundo estudo recente
Cuidar de um ente querido com demência é uma tarefa extremamente estressante. Uma nova pesquisa descobriu que uma técnica de psicoterapia em particular pode aliviar com mais eficácia o estresse, a ansiedade e a depressão entre os cuidadores.
A pesquisa foi baseada em evidências documentadas, e se observou que a prática de uma técnica da psicoterapia cognitiva, chamada de 'reenquadramento’, pode ajudar a reduzir o estresse dos cuidadores quando estes estão a cuidar de seus entes queridos com demência. A pesquisa aparece na última edição da The Cochrane Library, uma publicação da Cochrane Collaboration, organização internacional que avalia pesquisas médicas.
O Reenquadramento cognitivo centra-se em pensar de maneira diferente por ‘reenquadramento’ pressupostos negativos ou falsos pensamentos (ou seja, buscar apoio emocional e instrumental para aceitação de uma nova circunstância), algo que promove o comportamento adaptativo e diminui a ansiedade e a depressão, disseram os pesquisadores. Sendo que a técnica é normalmente utilizada no contexto da terapia cognitivo-comportamental (TCC) por um profissional de saúde mental, principalmente pelo psicólogo.
Enquanto os estudos têm-se centrado na intervenção psicossocial no atendimento a demência, o novo artigo é o primeiro a concentrar-se sobre os efeitos específicos do reenquadramento cognitivo.
 Os pesquisadores analisaram se os cuidadores beneficiaram-se das várias intervenções para oferecer educação sobre a demência e se as suas crenças sobre as responsabilidades de cuidar e suas próprias necessidades poderiam ter sido mudadas.
"Descobrimos que a mudança do pensamento e a compreensão sobre a demência, ajuda muito para o surgimento de sentimentos mais positivos e para redução da angústia," disse Myrra Vernooij-Dassen, Ph.D., do centro médico da Universidade Radboud Nijmegen, na Holanda.
Os investigadores descobriram que os cuidadores que receberam uma intervenção com o reenquadramento cognitivo apresentaram menos sintomas de ansiedade e depressão e sentiram-se menos estressados ou com sofrimento relacionado com o cuidado do outro, a pesquisa foi baseada em evidências de ensaios clínicos randomizados envolvendo cuidadores de familiares com demência, mas em nenhum momento o estudo foi focado exclusivamente na reformulação cognitiva, mas no reenquadramento cognitivo como o principal componente na sua intervenção.
No entanto, apesar da técnica auxiliar na administração do estresse, não alterou o 'peso' experenciado pelo cuidador ou suas habilidades de enfrentamento do problema. Mas em relação a isso, "Quando um cuidador é capaz de reformular pensamentos autodestrutivos em um raciocínio mais construtivo, isso já é uma grande mudança", disse Vernooij-Dassen.
Como as pessoas continuam a viver mais tempo, ferramentas para diminuir o estresse dos cuidadores de familiares com demência será ainda mais importante nos próximos anos.
Vernooij-Dassen enfatizou que os cuidadores de demência não precisam estar sozinhos nesse desafio, "quando eles precisam de apoio, devemos ajudar na reformulação de seus pensamentos e a melhor compreensão sobre a demência, produzindo eventualmente resultados positivos."